A abertura da Travessa Alferes Costa na Avenida Duque de Caxias, durante o período da COP30, alterou de forma significativa a dinâmica do trânsito na região. A via passou a receber fluxo maior de veículos nos dois sentidos, o que, na prática, ampliou a circulação em um trecho antes mais restrito.
No entanto, a mudança veio acompanhada de um problema que já começa a gerar transtornos diários para motoristas e pedestres.
No lado direito de quem desce da Travessa 25 em direção à Avenida Marques de Herval, os veículos seguem estacionando da mesma forma que antes da abertura da via: em diagonal. O modelo de estacionamento, adequado para quando o tráfego era mais limitado, agora compromete a circulação.
Com os carros ocupando parte da pista, motoristas são obrigados a entrar na contramão para conseguir passar pelo trecho, especialmente nas proximidades de restaurantes e de um hotel localizado na esquina da Duque de Caxias com a Alferes Costa.
O cenário se torna ainda mais crítico em horários de maior movimento, quando há circulação intensa de clientes, pedestres e veículos de aplicativo. A manobra improvisada aumenta o risco de colisões e conflitos no trânsito.
A abertura da Travessa Alferes Costa na Avenida Duque de Caxias, durante o período da COP30, alterou de forma significativa a dinâmica do trânsito na região. pic.twitter.com/xFF86UUEHY
— Portal Estado do Pará Online (@Estadopaonline) December 23, 2025
A situação expõe a falta de adequação viária após a mudança no fluxo e levanta questionamentos sobre fiscalização e sinalização no local. Moradores e condutores relatam dificuldades constantes e defendem ajustes urgentes para evitar acidentes.
Enquanto isso, o trecho segue operando de forma improvisada, transformando uma medida pensada para melhorar a mobilidade em mais um ponto de insegurança na cidade.
A reportagem do EPOL solicitou nota à Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade de Belém – SEGBEL e aguarda retorno.











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