Brasil usará navio de guerra Atlântico como base de operações militares durante a COP30 em Belém - Estado do Pará Online

Brasil usará navio de guerra Atlântico como base de operações militares durante a COP30 em Belém

Maior embarcação da América Latina será centro de comando das Forças Armadas na Amazônia para garantir segurança e logística do evento da ONU.

O Brasil prepara um esquema de segurança inédito para a COP30, que será realizada em Belém, em novembro de 2025. As Forças Armadas utilizarão o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico como centro de coordenação e operações durante o evento, considerado o maior da história da Amazônia.

Segundo o Ministério da Defesa, o Atlântico integra o Comando Operacional Conjunto “Marajoara”, criado especialmente para a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas. A estrutura militar reunirá Marinha, Exército e Força Aérea Brasileira em ações conjuntas de segurança e logística.

Esquema militar integrado

O plano prevê que a Força Naval Componente (FNC) atue de forma coordenada com outras unidades militares para proteger infraestruturas críticas, reforçar o patrulhamento dos rios amazônicos e oferecer suporte logístico às delegações internacionais que circularão por Belém e região metropolitana.

Em nota, o ministério destacou que “a Marinha reforçará a segurança das infraestruturas críticas, o patrulhamento dos rios e o suporte às atividades logísticas do evento”, garantindo resposta rápida a qualquer incidente durante a conferência.

Capacidade do navio Atlântico

Adquirido do Reino Unido em 2018, o NAM Atlântico é o maior navio de guerra da América Latina e a capitânia da Esquadra brasileira. Com capacidade para transportar helicópteros, veículos blindados e tropas, a embarcação possui tecnologia de ponta em comunicação e comando, permitindo o controle de operações em tempo real — fator essencial para um evento de grande porte internacional.

Expectativa para a COP30

A COP30 deve reunir cerca de 70 mil pessoas, entre chefes de Estado, líderes mundiais, cientistas, representantes de organizações internacionais e ativistas ambientais. O evento deve posicionar Belém como epicentro global das discussões climáticas e consolidar a Amazônia como símbolo da transição ecológica.

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