O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã deste sábado (22) em Brasília, após decisão do ministro Alexandre de Moraes. A ordem foi cumprida pela Polícia Federal e confirmada pelo diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, além de integrantes da defesa do ex-presidente.
A detenção ocorreu por volta das 6h e levou Bolsonaro à Superintendência da PF, onde foi colocado em uma sala reservada para autoridades. A medida não tem relação direta com a pena de 27 anos e 3 meses à qual ele foi condenado por tentativa de golpe, ainda em fase de recursos. Segundo circula na mídia nacional, a prisão cautelar foi motivada pela avaliação de que uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro em frente à residência do pai representava risco à ordem pública.
Desde agosto, Bolsonaro cumpria prisão domiciliar por decisão do próprio Moraes, que apontou descumprimento de medidas anteriormente impostas. A defesa afirma que não havia sido comunicada no início da manhã e sustenta que o ex-presidente enfrenta problemas de saúde, argumento usado em pedido recente para que eventual cumprimento de pena ocorra em regime domiciliar humanitário.
Com a nova prisão, os advogados anunciaram que irão recorrer. A situação recoloca em disputa o destino imediato do ex-presidente, que permanece sob responsabilidade da Polícia Federal enquanto as próximas decisões judiciais são aguardadas.
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