Banco vermelho gigante em Belém alerta sobre violência contra a mulher

A ação visa conscientizar a população sobre o feminicídio e a violência contra a mulher, oferecendo um espaço dedicado ao diálogo, educação e prevenção.

Nesta sexta-feira (13) a Prefeitura de Belém, em parceria com o Instituto Banco Vermelho (IBV) e a Universidade da Amazônia (Unama), inaugurará um Banco Vermelho Gigante na Praça Felipe Patroni, uma das mais movimentadas da cidade. A ação visa conscientizar a população sobre o feminicídio e a violência contra a mulher, oferecendo um espaço dedicado ao diálogo, educação e prevenção.

A cerimônia de inauguração terá início às 9h na Prefeitura de Belém, com a assinatura simbólica realizada pelo prefeito Edmilson Rodrigues (Psol). A reitora da Unama, Betânia Fidalgo, e o presidente do grupo Ser Educacional, Jânyo Diniz, estarão presentes como testemunhas. Às 9h30, a solenidade será transferida para a Praça Felipe Patroni, onde o banco gigante será oficialmente apresentado ao público.

O evento contará com a participação de importantes autoridades locais, incluindo a titular da Coordenadoria da Mulher de Belém, Sandra Helena Cruz, o secretário municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão, João Cláudio Tupinambá Arroyo, e o diretor de Responsabilidade Ambiental e Social do grupo Ser Educacional, Sérgio Murilo. Além deles, representantes da diretoria do Instituto Banco Vermelho e a população local também marcarão presença.

A iniciativa é respaldada pela recente lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que prevê a instalação de bancos vermelhos em praças e áreas públicas para promover a conscientização sobre a violência contra as mulheres. A nova legislação, que entrou em vigor em agosto deste ano, exige que esses bancos apresentem mensagens reflexivas sobre o tema e informações de contato para denúncia e suporte às vítimas, como o número da Central de Atendimento à Mulher (180).

A cor vermelha foi escolhida para simbolizar a luta contra a violência de gênero, destacando o feminicídio como a forma mais extrema dessa violência. O termo “feminicídio” foi oficialmente adotado no Brasil há nove anos para descrever assassinatos motivados por questões de gênero feminino, e a instalação desses bancos busca reforçar a necessidade de combate e prevenção dessas práticas.

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