Banco Mundial destina US$ 280 milhões para programa focado no Marajó

Os recursos foram aprovados pelo Conselho de Administração do Banco Mundial, sediado em Washington, nos Estados Unidos. A iniciativa visa combater a fome, o analfabetismo e o desmatamento.

Dilma e lula
Reprodução/Internet

O Banco Mundial aprovou na última quinta-feira (28) recursos no valor de US$ 280 milhões para o Programa Avança Pará, do governo estadual. O foco principal do programa é o Arquipélago do Marajó e suas áreas circundantes. A iniciativa visa combater a fome, o analfabetismo e o desmatamento na região.

As ações do programa serão coordenadas pelas secretarias estaduais de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), de Educação (Seduc) e de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster). O objetivo é reduzir o número de famílias em insegurança alimentar, diminuir a taxa de crianças não alfabetizadas e reforçar a proteção da floresta amazônica.

Na área ambiental, o Programa dará suporte ao “Bolsa Floresta”, um novo modelo de transferência de renda que beneficiará 12 mil famílias em áreas protegidas e comunidades tradicionais, incluindo quilombolas.

Além disso, haverá investimentos em inclusão produtiva, com a implementação do Programa Renda Marajó e apoio a iniciativas de microempreendedorismo voltadas para a preservação florestal.

Na educação, o Programa expandirá o “Alfabetiza Pará”, para implementar políticas para acelerar a aprendizagem no ensino médio e apoiar a construção e reforma de escolas. Também serão oferecidas capacitações para microempreendedores, especialmente aqueles envolvidos na conservação da floresta.

A iniciativa também inclui a promoção da conectividade digital, o estímulo aos negócios da bioeconomia em áreas rurais e a modernização dos sistemas de combate ao desmatamento. Além disso, financiará atividades relacionadas à COP 30, conferência mundial sobre mudanças climáticas, prevista para novembro de 2025 em Belém.

“Ao aumentar a produtividade, reduzir as vulnerabilidades e aumentar os retornos da conservação da floresta, este projeto ajudará a colocar o Pará em uma trajetória de desenvolvimento mais sustentável”, destacou Johannes Zutt, diretor do Banco Mundial sediado em Washington, D.C., nos Estados Unidos, para o Brasil.

Leia também: