Após a eliminação do Clube do Remo para o Criciúma na Copa do Brasil, o auxiliar técnico Neto Pajolla concedeu entrevista coletiva e reconheceu as dificuldades enfrentadas pelo time na partida, disputada nesta terça-feira (11), no Mangueirão. Com a suspensão do técnico Rodrigo Santana, Pajolla esteve à frente da equipe e analisou a derrota do Leão por 2 a 1.
Questionado sobre o desempenho apático do time, ele admitiu que o Remo não conseguiu impor seu jogo e reforçou a necessidade de os jogadores compreenderem a responsabilidade de vestir a camisa azulina.
“É difícil explicar nesse momento, ainda estamos com a cabeça quente. Fizemos uma semana muito boa de treinos, variamos o sistema para tentar surpreender o Criciúma, mas não conseguimos impor nosso jogo. Precisamos parar de reagir e começar a agir mais dentro de campo. Agora é trabalhar, cobrar e fazer os atletas entenderem o peso dessa camisa e dessa torcida”, declarou.
Sobre a possibilidade de repetir a reação da temporada passada, quando a equipe se recuperou após eliminações, Pajolla evitou previsões, mas garantiu que o time seguirá trabalhando.
“O futuro a Deus pertence, não temos como prever o que vai acontecer. O que eu posso dizer é que empenho não vai faltar. Nosso grupo tem qualidade, e agora é virar a chave e focar nas competições que restam”, disse.
O auxiliar ainda destacou que a eliminação serve como alerta para a Série B, competição que o Remo disputará a partir de abril.
“O Criciúma é um time de muita qualidade, e esse é o patamar da Série B. Precisamos estar preparados para enfrentar esse nível de competitividade. A palavra-chave agora é competição. Precisamos competir mais, nos doar mais”, ressaltou.
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