Atlas da Violência divulga aumento nos homicídios de crianças no Pará

A pesquisa foi feita com base de informações e dados oficiais do Sistema de Informações sobre mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Criança com a mão na câmera
Reprodução. A pesquisa foi feita com base de informações e dados oficiais do Sistema de Informações sobre mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

O Atlas da Violência foi publicado na última terça-feira (18), a publicação foi feita pelo Instituto de Pesquisa e Econômia Aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

A pesquisa foi feita com base de informações e dados oficiais do Sistema de Informações sobre mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), os dois órgão são do ministério da saúde.

Segundo a pesquisa do Atlas, foi levantado um aumento na taxa de mortalidade de crianças é no Pará. Entre os anos de 2021 e 2022, os homicídios de menores (0 a 14 anos), aumentaram 40% e 5,9%. Nos dados do estudo, mostra arma de fogo como o instrumento mais usado nos homicídios.

Entre as vítimas infantis (0 a 4 anos), o instrumento desconhecido foi o mais frequente (37,0%), indicando ausência de preenchimento dessa informação na declaração de óbito.

Além dos homicídios, o estudo também analisou dados de violência não letal entre 2012 e 2022, em todo o país. Nos casos de infantes (0 a 4 anos) e crianças (5 a 14 anos), a residência foi o local mais comum das ocorrências, registrando, respectivamente, 67,5% e 65,6% das notificações.

O estudo também analisou os tipos de violência por faixa etária. Nos onze anos analisados, infantes foram as principais vítimas de negligência (61,7%), crianças foram a maioria das vítimas de violência psicológica (53,5%) e sexual (65,1%), e adolescentes foram as principais vítimas de violência física (59,3%).

Com informações de Ponto de Pauta

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