Na manhã deste sábado (15), a Marcha pelo Clima movimentou a capital paraense e levou centenas de ativistas às ruas para protestar pelo fim da utilização de combustíveis fósseis. Em entrevista ao EPOL, uma manifestante afirmou que, mesmo a COP30 sendo realizada “dentro da Amazônia”, o cenário ainda é muito contraditório, pois o governo brasileiro ainda mantém a utilização desse meio de energia.
“Está mais do que na hora de a gente ter energia limpa! A gente quer explorar o petróleo? É exatamente contraditório. E, aliás, eu acho que essa COP está sendo uma COP diferenciada no sentido de as pessoas estarem vivendo realmente toda essa mudança climática no planeta. Aqui você viu a chuva, você viu o calor. As pessoas que vieram para participar dessa COP, eu acho que conseguiram sentir realmente, fazer uma imersão no que realmente aconteceria, o que pode acontecer com o planeta. Inclusive, dizem que Belém, até 2070, se continuar dessa forma, vai ficar inabitável com o aumento de temperatura”, disse a ativista.
Marcha pelo Clima em Belém
A marcha tem forte componente cultural. Estão previstas ações como oficinas de estandartes e cartazes, apresentação de bonecos infláveis com personagens do Comitê da COP30 e o Cortejo Visagento, que destaca figuras do folclore paraense, incluindo o Curupira, guardião das matas.
O tema escolhido neste ano — “Lutar e Resistir contra os Predadores da Vida Disfarçados de Progresso” — faz referência aos impactos ambientais e sociais das catástrofes climáticas.
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