A megaoperação no Rio de Janeiro, considerada a mais letal da história do estado, gerou reflexos internacionais imediatos.
Em resposta, o governo da Argentina decretou alerta máximo nas fronteiras com o Brasil, temendo a fuga de criminosos ligados ao Comando Vermelho (CV) e ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
A medida foi anunciada nesta quarta-feira (29) pela ministra da Segurança Pública, Patricia Bullrich, e inclui inspeções reforçadas em todos os postos de entrada do país.

Bullrich afirmou que o monitoramento será rigoroso com todos os brasileiros, mesmo aqueles sem antecedentes criminais, mas frisou que o foco está em possíveis integrantes de facções.
“Determinarei um alerta máximo nas fronteiras para que não haja nenhum tipo de passagem daqueles que devem estar mudando de lugar, saindo da centralidade do conflito no Rio. O alerta máximo significa observar com atenção quem entra no país, sem confundir turistas com criminosos”, declarou a ministra.
🚨🇧🇷 HABLÓ LA SENADORA ELECTA PATRICIA BULLRICH SOBRE EL ESCANDALO EN BRASIL Y LA GUERRA NARCO EN RIO DE JANEIRO
— Agarra la Pala (@agarra_pala) October 29, 2025
“LAS TENEMOS DECLARADAS COMO NARCOTERRORISTAS” @JMilei pic.twitter.com/kvLOmJZtnM
O governo também destacou que mais de 40 brasileiros presos na Argentina possuem ligação direta com as organizações classificadas como narcoterroristas.
Em entrevista ao jornal La Nación, Bullrich explicou que a decisão faz parte de uma nova política de segurança fronteiriça e que o país
“Reforçamos as fronteiras para proteger os argentinos diante de qualquer ‘debandada’ que possa ser gerada pelos conflitos no Rio de Janeiro. A segurança do nosso país, sempre primeiro”.
O governo argentino também estuda reforçar a presença militar nas zonas de fronteira com Misiones e Corrientes, regiões próximas ao Paraguai e ao sul do Brasil.












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