A cantora Anitta manifestou apoio ao movimento de organizações negras que pressiona o presidente Lula (PT) a nomear a primeira mulher negra para o Supremo Tribunal Federal (STF). O debate ganhou força após o anúncio da aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso, feito no último dia 9 de outubro.
Em publicação nas redes sociais, Anitta escreveu estar “na torcida para que uma mulher ocupe essa cadeira”, alinhando-se ao apelo de entidades como Mulheres Negras Decidem, Instituto de Defesa da População Negra (IDPN), Comitê Nacional da Marcha das Mulheres Negras, Coalizão Negra por Direitos, Rede Feminista de Juristas, Instituto Lamparina e Instituto Juristas Negras.


As organizações argumentam que a escolha de uma ministra negra representaria um avanço concreto na equidade racial e de gênero dentro do Judiciário brasileiro. Desde a criação do Supremo, nenhuma mulher negra ocupou uma de suas cadeiras, e atualmente apenas uma ministra compõe o tribunal: Cármen Lúcia, de 71 anos.
O movimento, que tem repercussão nas redes e em atos públicos, pretende manter a pressão até que o governo confirme um nome para a vaga. A decisão caberá exclusivamente a Lula, e a expectativa é de que a escolha carregue peso simbólico e político diante das reivindicações por representatividade.
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