Alok anuncia programa de reflorestamento no arquipélago do Marajó

A proposta prevê a produção e o plantio de cerca de 250 mil mudas de espécies nativas, com um aumento estimado de 75% na renda das participantes.

Após comandar o show de contagem regressiva para a COP-30 em Belém, o DJ Alok anunciou o lançamento do programa “Planeta Verde”, destinado à preservação de florestas no Pará, com um investimento de R$ 1 milhão. A iniciativa terá como foco a restauração ambiental e o fortalecimento da economia sustentável na região amazônica.

Um dos projetos dentro do programa será o “Agrofloresta em Família”, que beneficiará 150 mulheres agroextrativistas e ribeirinhas na ilha do Marajó. A proposta prevê a produção e o plantio de cerca de 250 mil mudas de espécies nativas, com um aumento estimado de 75% na renda das participantes. As ações serão desenvolvidas nos municípios de Breves, Curralinho, Melgaço, Muaná, Portel e São Sebastião da Boa Vista, áreas marcadas por altos índices de desmatamento e baixos indicadores socioeconômicos.

O coordenador do Instituto Internacional de Educação do Brasil, Manuel Amaral, destacou a importância da iniciativa para o equilíbrio ambiental e social da região. Segundo ele, a parceria fortalece a restauração produtiva em áreas críticas da Amazônia, promovendo um modelo econômico sustentável baseado na agrofloresta e na diversificação da produção. Além disso, a implementação de viveiros e Sistemas Agroflorestais (SAFs) deve impulsionar a segurança alimentar das famílias envolvidas.

O programa “Planeta Verde” começará sua primeira etapa no Norte do país, com o plantio das 250 mil árvores, o equivalente a 200 campos de futebol. Alok reforçou a urgência da restauração ambiental e seu compromisso com a causa. “Precisamos plantar, é urgente! Precisamos reflorestar em uma escala enorme no Brasil e em todo o planeta, e quero dar a minha contribuição”, afirmou o artista.

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