A Ilha do Combú, situada na região das ilhas de Belém, foi oficialmente reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Pará, conforme aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado na última terça-feira (27). A iniciativa, proposta pelo deputado Thiago Araújo (REP), destaca a importância natural, histórica e cultural da ilha, que está localizada às margens do rio Guamá.
O deputado Thiago Araújo ressaltou que o objetivo da lei é proteger e promover o modo de vida dos moradores da Ilha do Combú, garantindo apoio institucional e visibilidade às práticas culturais que resistem às transformações urbanas. Para ele, o Combú é um tesouro paraense que merece respeito e investimento, valorizando o povo que mantém viva sua cultura.
A Ilha do Combú é uma Área de Proteção Ambiental (APA) desde 1997, com uma população majoritariamente ribeirinha. As atividades econômicas principais são o turismo e o extrativismo, com mais de trinta bares e restaurantes à beira do rio, além de trilhas e roteiros para lazer. A locomoção na ilha é feita exclusivamente por via fluvial, preservando seu ambiente natural exuberante e evitando riscos para visitantes.
Mais segurança e conforto
Além do reconhecimento da Ilha do Combú, a Assembleia Legislativa aprovou outro projeto de lei, desta vez voltado à proteção da infância. De autoria do deputado Eliel Faustino (UB), a nova lei obriga que crianças e adolescentes menores de 16 anos sejam acomodados ao lado de seus pais ou responsáveis em transportes intermunicipais no Pará, visando garantir mais segurança, conforto e proteção durante as viagens rodoviárias.
O deputado Eliel destacou que essa medida simples tem grande impacto, pois reforça o respeito ao vínculo familiar em todos os momentos, inclusive durante deslocamentos. Ele afirmou que é fundamental que as crianças estejam próximas de seus cuidadores para garantir sua supervisão e proteção.
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