Jobson da Silva Miranda foi condenado a 29 anos e 15 dias de prisão em regime fechado pelo assassinato da menina Amanda Julie Ribeiro, de 10 anos, ocorrido em Anajás, no arquipélago do Marajó. O julgamento aconteceu na quarta-feira (5), na Câmara Municipal da cidade, e foi presidido pelo juiz Leonardo Batista Cavalcante, da Vara Única de Anajás. A sessão se estendeu até a madrugada, encerrando por volta das 2h de quinta-feira (6).
Miranda confessou o crime e foi condenado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ele não poderá recorrer em liberdade.
O caso aconteceu em junho de 2022 e chocou a população pela brutalidade. Amanda desapareceu no dia 7 de junho e teve o corpo encontrado quatro dias depois, no dia 11, amarrado em um trapiche às margens do rio Anajás.
As investigações apontaram que uma adolescente de 16 anos foi usada para atrair Amanda até o local do crime. A jovem responderá por ato infracional e cumprirá medida socioeducativa. Um terceiro envolvido, apontado como mandante do crime, foi morto ao reagir à prisão.
De acordo com a Polícia Civil do Pará, o assassinato estaria ligado a disputas no tráfico de drogas. Jobson Miranda foi encaminhado à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), enquanto a adolescente foi entregue aos órgãos responsáveis.
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