A instalação das chamadas eco-árvores na Nova Doca e na Nova Tamandaré gerou polêmica nas redes sociais após críticas da vereadora Vivi Reis (PSOL). A parlamentar classificou a iniciativa como “a comprovação da artificialidade de Helder Barbalho com as questões ambientais”, acusando o governador de promover um discurso ambientalista enquanto, na prática, destrói a floresta.
Nas redes sociais, a declaração levou seguidores a interpretarem erroneamente que as estruturas seriam feitas inteiramente de plástico.
No entanto, as eco-árvores são compostas por vergalhões reaproveitados e cobertas com plantas naturais, oferecendo sombreamento e reduzindo o calor em áreas urbanizadas sem espaço para árvores tradicionais. “Nos inspiramos nas árvores gigantes de Cingapura para criar uma solução adaptada à realidade de Belém”, explicou a arquiteta Naira Carvalho, da Secretaria de Obras Públicas (Seop).
Além da Nova Doca, as estruturas também estão sendo instaladas no parque linear da Nova Tamandaré. Segundo a engenheira Thais Ribeiro, a meta é concluir 88 eco-árvores na Nova Doca e 100 na Nova Tamandaré. Atualmente, três estruturas já estão prontas, e até o fim de março, o total chegará a nove. O governo defende que a iniciativa reforça o compromisso ambiental no contexto da COP 30 e oferece benefícios de longo prazo à cidade.
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