A administração do prefeito Aurélio Goiano (PSD), em Parauapebas, está sob intensa fiscalização de diversos órgãos de controle, incluindo Tribunal de Contas, Ministério Público e Controladoria-Geral da União. Nos dois primeiros meses de governo, uma série de denúncias foram registradas, principalmente relacionadas a licitações e contratos da Secretaria Municipal de Educação (Semed).
Entre as principais investigações estão o pagamento de transporte escolar sem aulas, a contratação emergencial de reparos em escolas sem a devida publicidade e a aquisição de merenda escolar sem licitação, com um fornecedor de fora do município. Além disso, denúncias mais recentes envolvem as Secretarias de Habitação e Urbanismo, ampliando o alcance das apurações.
A atuação dos vereadores Maquivalda Barros (PDT) e Zé do Bode (União Brasil) tem pressionado a administração municipal. Barros conseguiu na Justiça suspender a licitação da merenda escolar, levando a prefeitura a rescindir o contrato. Já Zé do Bode tem questionado ações das secretarias de Obras e Saúde, destacando gastos com publicidade.
Para lidar com o aumento das investigações, a prefeitura ampliou a equipe jurídica em quase 40%. No entanto, o volume de denúncias e decisões desfavoráveis continua crescendo, o que pode comprometer a governabilidade de Aurélio Goiano nos próximos meses.
A reportágem do Estado do Pará Online (EPOL) entrou em contato com a prefeirura de Parauapebas para solicitar esclarecimentos sobre o assunto, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.
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