Pará tem janeiro histórico com queda de 59% em casos de dengue, aponta Sespa - Estado do Pará Online

Pará tem janeiro histórico com queda de 59% em casos de dengue, aponta Sespa

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) atribui o resultado positivo às ações contínuas de monitoramento e controle dos focos do Aedes aegypti, visando evitar a proliferação do mosquito, especialmente com o início do inverno amazônico

mosquito da dengue
Foto/Internet

O Estado do Pará apresentou uma queda de 59% nos casos de dengue durante janeiro de 2025, com 501 ocorrências confirmadas até o dia 31, em comparação com 1.234 casos registrados no mesmo período de 2024. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) atribui o resultado positivo às ações contínuas de monitoramento e controle dos focos do Aedes aegypti, visando evitar a proliferação do mosquito, especialmente com o início do inverno amazônico.

Os municípios que mais contribuíram para o número de casos foram Rio Maria (56), Belém (48), Marabá (42), Itaituba (38) e Vitória do Xingu (32). As iniciativas do Governo, por meio do Departamento de Controle de Endemias e da Coordenação Estadual de Arboviroses, incluem a execução do Plano de Contingência Estadual para Dengue, Chikungunya e Zika, a implantação de salas de situação e reuniões de alinhamento para o combate às arboviroses. A coordenadora estadual Aline Carneiro enfatiza que a eliminação dos focos depende também do engajamento da população, que deve inspecionar e eliminar possíveis criadouros em suas residências.

As arboviroses, que englobam doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, apresentam sintomas semelhantes, como febre, dores articulares e manchas na pele. As autoridades reforçam a importância de medidas preventivas, como manter caixas d’água bem fechadas, descartar lixo de forma correta, evitar acúmulo de água em recipientes e proteger ralos, entre outras. A Rede Básica de Saúde permanece como a porta de entrada para atendimento, orientando os moradores a buscarem assistência médica em caso de sintomas e a manterem as práticas de prevenção para evitar novos focos do mosquito.

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