Alessandra Korap, uma das lideranças indígenas presentes na ocupação do prédio da Seduc em Belém desde o dia 14 de janeiro, comentou com a equipe do Estado do Pará Online (EPOL) sobre um vídeo divulgado por influenciadores na última quarta-feira (29) que mostrava a saída de alguns indígenas do local.
A líder nega o fim da ocupação e explica que alguns precisaram sair temporariamente para realizar compromissos em suas comunidades. Ela destaca que todos que estão ali têm seus compromissos, mas nem todos podem cumpri-los de forma remota. Por isso, alguns grupos que precisam sair fazem revezamentos na sede da Seduc.
Alessandra Korap, uma das lideranças indígenas presentes na ocupação do prédio da Seduc em Belém desde o dia 14 de janeiro, comentou em entrevista sobre um vídeo divulgado por influenciadores na última quarta-feira (29) que mostrava a saída de alguns indígenas do local. pic.twitter.com/xxEEGiCWt4
— Portal Estado do Pará Online (@Estadopaonline) January 31, 2025
O movimento segue firme, afirma liderança
A explicação de Alessandra é uma resposta direta a rumores espalhados nas redes sociais que indicavam o enfraquecimento do movimento. A líder enfatizou que a ocupação permanece forte, apesar das dificuldades enfrentadas pelos indígenas, incluindo os desafios de conciliar os compromissos com as famílias e as necessidades das comunidades.
Segundo Korap, a ocupação é uma ação necessária para pressionar o governo pela revogação da Lei 10820, que, segundo os manifestantes, prejudica não só os povos indígenas, mas a educação estadual no Pará como um todo. A líder reafirma que os participantes da ocupação seguem unidos e comprometidos com a causa, e que as idas e vindas dos indígenas são estratégias organizadas dentro do movimento, não sinais de desistência.
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