O movimento indígena que ocupa a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) há 17 dias realizou, na tarde desta quarta-feira (29), uma coletiva de imprensa para atualizar sobre a mobilização, relatar como foi a reunião realizada na terça-feira (28) e detalhar o que aconteceu no local nos últimos dias.
Durante a coletiva, que durou cerca de 30 minutos, os representantes do movimento informaram que o governo não mencionou a revogação da Lei 10.820 nem a exoneração do secretário de Educação, Rossieli Soares, que são as principais reivindicações do grupo. Além disso, reafirmaram que só deixarão a Seduc após a revogação da legislação.
A professora Lidiane Borari, uma das porta-vozes do movimento, destacou a importância de formalizar qualquer proposta do governo por meio de publicação no Diário Oficial do Estado:
“Desde o início, dialogamos, mas não chegamos a um acordo. Pedimos que qualquer proposta de negociação ou melhoria, incluindo a revogação da lei, seja oficialmente registrada e publicada no Diário Oficial, para garantir segurança jurídica. Apenas declarações verbais não são suficientes para nós. Deixamos claro que não abriremos mão da revogação da Lei 10.820. Caso o governo tenha propostas de encaminhamentos específicos, como a garantia de que não haverá perdas trabalhistas, elas devem ser formalizadas por escrito e publicadas após a revogação da lei.”
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