Andrea Dantas, esposa de Antônio Doido, é proprietária de uma das construtoras que fazem parte do consórcio habilitado na licitação para realizar as obras da perna Norte da Rua da Marinha até o canal do Bengui.
No entanto, a seleção gerou polêmica pois, embora a licitação tenha sido realizada na modalidade concorrência eletrônica, onde é feita a melhor combinação entre técnica e preço, uma outra construtora que apresentou valor 22 milhões mais barato acabou sendo desclassificada, o que despertou dúvidas sobre os critérios de classificação.
A JAC Engenharia Ltda, representante do Consórcio Perna Norte, também composto pela empresa J.A Construcons Civil Ltda, onde Andrea Dantas é sócia-administradora, ficou em 1° lugar e foi habilitada na licitação com valor máximo de R$148 milhões.
Ao todo, dez construtoras participaram e apresentaram suas propostas na licitação do governo do Pará, ocorrida entre os meses de julho e setembro de 2024, lembrando que a licitação foi realizada na modalidade concorrência eletrônica, onde é feita a melhor combinação entre técnica e preço. Porém, seis delas foram desclassificadas “automaticamente pela ausência de anexo obrigatório”, segundo o sistema.
As empresas classificadas em primeiro e segundo lugar são, em ordem: JAC Engenharia Ltda, que possui consórcio com a construtora de Andrea Dantas, e apresentou proposta de R$142 milhões, e obteve nota 99 para Proposta de Preços, e a nota 100 para sua Proposta Técnica e Azevedo & Travassos Infraestrutura Ltda, que mesmo apresentando uma proposta de R$ 119 milhões, R$ 22 milhões mais econômica do que o consórcio habilitado, saiu em segundo lugar da licitação, com nota 100 para Proposta de Preço e 92 para Proposta Técnica.
O portal Estado do Pará Online entrou em contato com a Secretaria de Estado de Obras Públicas para mais detalhes sobre o processo de classificação da licitação em questão, mas até o momento não houve resposta. O espaço segue aberto para comunicados e esclarecimentos sobre o tema.
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