A produtora Mairi Produções realiza, entre os dias 20, 23, 25 a 27 de setembro, uma série de oficinas, formações e workshops na Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará (UFPA), no bairro do Guamá, em Belém. As atividades, que começam sempre às 16h, são abertas ao público e gratuitas, com inscrições disponíveis via Google Forms, acessível pelo Instagram da produtora. A programação é voltada para jovens interessados nas áreas de audiovisual, música, maquiagem artística e dança, com foco na cultura e nas produções artísticas paraenses.
A iniciativa faz parte de um “esquenta” para o lançamento do curta-metragem “Calypso: O Amor é Ralado”, em fase final de produção, com estreia prevista para novembro. O filme homenageia a cantora Joelma, utilizando suas músicas como trilha sonora para uma narrativa cômica e dramática, e contará a história de um homem gay que vai à capital em busca de seu amor, apenas para descobrir que ele é casado. A produção busca capturar momentos icônicos da trajetória da banda Calypso e da cantora, incluindo referências a suas famosas performances e músicas.
O fundador da Mairi Produções e diretor do curta, Vinicius Alexandre, destacou a importância de abrir espaços formativos para o público. “Esse tipo de atividade faz com que as pessoas do nosso segmento tenham mais contato com a produção audiovisual, além de compartilhar nossas experiências e conhecimentos”, explicou Vinicius.
Ele também reforçou que as oficinas são voltadas tanto para iniciantes quanto para profissionais, sem necessidade de pré-requisitos.
OFICINAS E ATIVIDADES
A programação se inicia na sexta-feira, dia 20 de setembro, com um workshop sobre os caminhos para a profissionalização da música no Pará, ministrado pelos músicos Eduardo Barbosa, Marcelo Negrão, Tião Mamb4 e Leo Luz.
Eduardo Barbosa, que é pesquisador musical e produtor executivo, ressalta a importância de entender o mercado cultural amazônico para quem deseja se inserir nele: “Vivemos um momento oportuno para o desenvolvimento do nosso mercado, tornando-o menos escasso e com mais oportunidades para quem está começando”, pontuou.
Léo Luz, cantor, compositor, videomaker, também protagonista da curta-metragem, revelou que irá contribuir para a discussão como um artista independente.
“Hoje nós somente precisamos ter um celular em mãos e internet, depois encontrará pessoas que podem nos possibilitar e abrir caminhos, como no meu caso e no caso de outras pessoas que conheço aqui da Terra Firme, foi o Tião que me ajudou”, afirmou.
Na segunda-feira, dia 23 de setembro, Vinicius Alexandre e Emerson Ruan conduzem uma oficina sobre como produzir um curta-metragem no cenário paraense, compartilhando técnicas e vivências da produção audiovisual local.
Já na quarta-feira, dia 25 de setembro, o maquiador Jadison e Dayo Mescouto, que trabalhou na maquiagem do curta “Calypso”, realizarão uma oficina de maquiagem artística, destacando as técnicas utilizadas nas produções cinematográficas.
Encerrando a programação, nos dias 26 e 27 de setembro, os professores de dança Eduarda Couto e Marcelo Engelke ministrarão uma oficina sobre ritmos paraenses, com foco no brega e no calypso.
Eduarda Couto destaca que os participantes poderão aprender os principais movimentos desses estilos, em uma abordagem acessível a todos: “Ainda há muitos jovens que não sabem dançar o brega, e essa oficina será uma oportunidade para aprenderem de forma leve e divertida”, disse.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
Dia 20/09 – Música – 16h – Sala de Projeção – 1° Andar Faculdade de Artes Visuais – Universidade Federal do Pará
Dia 23/09 – Formação Audiovisual – 16h – Sala 1 – 1° Andar Faculdade de Artes Visuais – Universidade Federal do Pará
Dia 25/09 – WorkShop Maquiagem – 16h – Sala 1 – 1° Andar Faculdade de Artes Visuais – Universidade Federal do Pará
Dia 26 e 27/09 – Ritmos Paraenses – 16h – Anfiteatro da Faculdade de Artes Visuais – Universidade Federal do Pará.
O projeto foi aprovado pela Lei Gustavo, do Ministério da Cultura, pela Fundação Cultural de Belém (FUMBEL). Também conta com o apoio da Fundação de Amparo e Desenvolvimento de Pesquisa (FADESP) e tem apoio cultural da Casa Apoena, Instituto Nossa Voz e da Faculdade de Artes Visuais, através da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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