Descaso na saúde: ex-secretário denuncia situação crítica na saúde em Capitão Poço

Em um vídeo compartilhad redes sociais, Mesquita expressa preocupação pelo abandono do único hospital da região, fundado há mais de cinco décadas pelo saudoso médico Dr. Aldomar Aarão Monteiro.

Eleidon Mesquita, ex-secretário municipal de saúde de Capitão Poço, no nordeste paraense, levanta sérias preocupações sobre a atual situação da saúde no município. Em um vídeo amplamente compartilhado nas redes sociais, Mesquita expressa preocupação pelo abandono do único hospital da região, fundado há mais de cinco décadas pelo saudoso médico Dr. Aldomar Aarão Monteiro e se diz ameaçado pelo atual prefeito.

O Hospital de Maternidade do Povo de Capitão Poço, rebatizado como Hospital Dr. Aldomar Aarão Monteiro em homenagem ao seu fundador, após seu falecimento, enfrenta agora restrições significativas. Uma recente publicação da prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), no Diário Oficial do Pará (DOE), revela que o hospital está proibido de participar de licitações para fornecer serviços de saúde aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Essa restrição foi imposta pela portaria n° 005/2023, concebida pelo atual gestor João Tonheiro (PL). A medida, segundo Mesquita, parece ser uma manobra política para eliminar a concorrência e garantir a continuidade do poder, já que o gestor não parece aceitar a presença de um adversário político para seu sucessor.

A comunidade local está preocupada com essa situação e clama por medidas urgentes para garantir o acesso à saúde básica e de qualidade em Capitão Poço. Enquanto isso, a denúncia de Mesquita ecoa como um alerta sobre a necessidade de uma atenção imediata para resolver os desafios enfrentados pelo sistema de saúde do município.

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