A Justiça determinou a prisão preventiva do principal suspeito de assassinar a própria companheira em Santarém, no oeste do Pará. A decisão autoriza que qualquer autoridade policial efetue a prisão do investigado, que deve ser conduzido imediatamente à delegacia para os procedimentos legais. O caso provocou forte repercussão e revolta entre moradores da cidade.
O suspeito, identificado como Wandonaide Neves Diniz, havia se apresentado espontaneamente à polícia no início da tarde, acompanhado de um advogado, e chegou a ser liberado. No entanto, por volta das 21h, o juiz de plantão acolheu um pedido da Polícia Civil e expediu o mandado de prisão preventiva. Cerca de uma hora depois, a ordem judicial foi cumprida.
Após ser detido, Wandonaide foi encaminhado à Penitenciária de Santarém, onde permanecerá à disposição da Justiça enquanto o inquérito segue em andamento. Para as autoridades, a prisão representa uma resposta diante da grande comoção popular gerada pelo crime.
Segundo a Polícia Militar, o corpo da vítima foi encontrado por familiares sobre uma cama, dentro de um imóvel localizado na rua Salinas. No local também funcionava uma fábrica de móveis planejados. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, ao chegar, apenas constatou o óbito.
Relatos colhidos durante a investigação apontam que, pouco antes de morrer, a mulher teria ligado para a irmã pedindo ajuda e relatando que se sentia ameaçada. Apesar da tentativa de socorro, a familiar chegou à residência quando a vítima já estava sem vida.
Os primeiros levantamentos indicam indícios de asfixia, além de marcas de agressões e vestígios de sangue no local. A causa oficial da morte, no entanto, só será confirmada após a conclusão do laudo pericial.
Testemunhas informaram à polícia que o suspeito esteve no imóvel diversas vezes desde a noite anterior ao crime. Após o ocorrido, ele teria deixado a área com o auxílio de um parente, que alegou não ter conhecimento da gravidade da situação no momento em que prestou ajuda.
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