Um mês após o incêndio que causou apreensão entre participantes da COP 30, em Belém, as investigações chegaram a uma conclusão sobre a origem do incidente ocorrido no dia 20 de novembro, no Pavilhão dos Países, espaço localizado na chamada Zona Azul da conferência climática da ONU. De acordo com informações apuradas junto a fontes do governo federal, o fogo teve início a partir de um forno introduzido de maneira irregular na área destinada à delegação da África.
O episódio ganhou grande repercussão internacional e gerou questionamentos sobre a segurança da estrutura montada para o evento, organizado sob responsabilidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até então, a causa do incêndio permanecia sem explicação oficial, alimentando especulações nos bastidores da conferência.
Segundo as apurações, o equipamento não fazia parte da lista autorizada de aparelhos permitidos na Zona Azul e teria sido utilizado sem comunicação prévia à organização do evento. As chamas foram rapidamente controladas, com o incêndio sendo debelado em cerca de seis minutos, o que evitou consequências mais graves.
Ao todo, 21 pessoas precisaram de atendimento médico. Destas, 19 apresentaram sintomas relacionados à inalação de fumaça, enquanto outras duas foram atendidas após crises de ansiedade provocadas pelo susto. Não houve registro de feridos graves.
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