A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) informou, nesta segunda-feira (8), que está investigando o caso do engenheiro Flávio Acatauassu, 63 anos, que apresentou intoxicação após ingerir uma bebida alcoólica supostamente adulterada com metanol. O produto foi comprado em um supermercado da capital no mês de novembro. Exames apontaram a presença da substância no organismo do consumidor.
Em nota, a Sesma declarou que tomou conhecimento do caso no último sábado (6), mas destacou que não recebeu notificação oficial do episódio pelos serviços de saúde, o que interfere na investigação sanitária: “Até o momento, a Vigilância em Saúde não recebeu nenhuma notificação oficial sobre o episódio, o que dificulta o rastreamento sanitário”, afirmou o órgão. Segundo a secretaria, o paciente buscou atendimento por meio do plano de saúde, apresentou sintomas leves e se encontra bem.
A Sesma afirmou que a repercussão pública levou à mobilização da Vigilância Sanitária, que fará diligências para esclarecer os fatos. A secretaria informou que pretende fiscalizar o estabelecimento onde a bebida foi adquirida e verificar dados repassados à imprensa. Como o lote não foi informado pelo consumidor, o órgão avalia a adoção de medidas cautelares até que seja possível confirmar todas as informações.
O órgão reforçou ainda que casos suspeitos de intoxicação devem ser imediatamente notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), para acelerar a atuação das equipes de vigilância.
Supermercado se posiciona e recolhe produtos
O Supermercado Mais Barato, onde a bebida teria sido adquirida, também divulgou um posicionamento no domingo (7). A empresa afirmou que já adotou providências e que os whiskies da marca citada foram retirados das prateleiras e colocados à disposição das autoridades competentes.
No comunicado, o grupo disse estranhar que a garrafa supostamente contaminada não tenha sido entregue para análise, mesmo após 30 dias do consumo. O supermercado afirmou ainda que acionou os protocolos de rastreamento junto ao fornecedor Diageo, responsável pela marca Red Label.
“O Grupo Mais Barato permanece à disposição e colaborando para o esclarecimento completo do caso. Reafirmamos o compromisso com a transparência e a confiança de nossos consumidores”, finalizou a empresa.
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