O Pará fechou o período de janeiro a outubro de 2025 com avanço na criação de empregos formais. No total, foram gerados 49.043 novos postos de trabalho, conforme levantamento divulgado nesta terça-feira, 2, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego, e da Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster).
O estudo mostra que 447.273 admissões e 398.230 desligamentos foram registrados no período. A expansão foi observada na maioria dos municípios: 125 das 144 cidades paraenses (86,8%) apresentaram saldo positivo, uma permaneceu estável e 18 tiveram retração.
Belém se destacou ao registrar 10.603 vagas abertas, o maior saldo entre os municípios, quase 22% de todos os novos postos criados no estado. Também tiveram bom desempenho Parauapebas (5.285), Marabá (3.448), Canaã dos Carajás (3.076), Santarém (3.054) e Barcarena (2.264).
Setores em alta
Pelo recorte setorial, os serviços lideram o crescimento, com 24.519 vagas criadas no acumulado do ano. Em seguida aparecem o comércio com 11.353, a indústria 9.671 e a construção com 5.040. A agropecuária foi o único segmento que registrou perdas, com fechamento de 1.554 postos.
Todas as 12 Regiões de Integração do Pará também registraram crescimento no período. O melhor desempenho foi da RI Guajará, que reúne Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara, e apresentou 15.078 vagas. Em seguida aparecem a RI Carajás (12.632), a RI Baixo Amazonas (4.712) e a RI Guamá (3.706).
O secretário de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, Inocencio Gasparim, reforçou que o cenário é resultado de ações contínuas do governo.
“Os dados apresentados no estudo mostram que a empregabilidade formal no Pará segue positiva e com amplo crescimento, mesmo Belém capitaneando o ranking no resultado geral da geração de empregos. O Governo do Pará segue trabalhando de forma incansável, e investindo prioritariamente na empregabilidade em todos os municípios, além de viabilizar mais qualificação para mão de obra, de acordo com cada realidade”, afirmou.
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