Operação no Pará e em outros dois estados prende 11 suspeitos de facção - Estado do Pará Online

Operação no Pará e em outros dois estados prende 11 suspeitos de facção

A segunda fase da Coalizão pela Paz mobilizou forças de segurança em três estados e mirou integrantes ligados ao setor disciplinar da organização.

Divulgação

A ofensiva policial desta quinta-feira (27) começou com equipes atuando em três regiões do país e terminou com 11 suspeitos presos preventivamente. A ação integra a segunda fase da operação “Coalizão pela Paz”, que investiga uma facção com ramificações no Pará, Maranhão e Santa Catarina.

Os mandados foram cumpridos em Belém, Ananindeua, Marituba, Santa Izabel e Castanhal, além de São Luís e de três municípios catarinenses: Joinville, Santo Amaro da Imperatriz e Timbó. Segundo a investigação, entre os detidos há integrantes apontados como responsáveis pelo setor conhecido como “disciplina”, instância interna que executava punições previstas no estatuto do grupo.

As prisões ocorreram simultaneamente nos municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Santa Izabel do Pará e Castanhal, no estado do Pará, em São Luís, no estado do Maranhão, e nas cidades Joinville, Santo Amaro da Imperatriz e Timbó, localizadas no estado de Santa Catarina. Entre os detidos estão indivíduos apontados como responsáveis pela função de ‘disciplina’ dentro da facção, que é um grupo responsável por investigar as violações internas e aplicar punições que variavam de multas e castigos físicos até execuções, conforme previsto no estatuto da organização criminosa”, explicou o delegado Vitor Fontes, da FICCO/PA.

A decisão que autorizou o cumprimento dos mandados é do desembargador Jorge Luiz Lisboa Sanches, após representação da FICCO/PA e recurso do GAECO, ligado ao Ministério Público do Pará. O processo tramita na Vara de Combate ao Crime Organizado de Belém.

Os investigadores afirmam que o grupo está ligado a tráfico de drogas, extorsões e atentados contra agentes de segurança, e que a articulação entre diferentes instituições foi decisiva para o avanço do caso.
As nossas investigações indicaram que o grupo atuava diretamente em crimes como tráfico de drogas, extorsões e atentados contra a vida de agentes de segurança pública e a operação só foi possível graças à coordenação entre diversas instituições estaduais e federais, bem como com a FICCO/PA e o GTF/NIP, que participaram diretamente das diligências”, continuou o delegado.

A FICCO/PA reúne Polícia Federal, Polícia Civil e a Secretaria de Administração Penitenciária, operando como força-tarefa permanente. Os presos foram levados para unidades policiais e passarão pelos procedimentos judiciais antes de serem colocados à disposição da Justiça.

A operação segue aberta e novas fases poderão ser deflagradas conforme o avanço das investigações.

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