Na tarde do último dia da COP30, nesta sexta-feira (21), indígenas da Green Zone realizaram mais um protesto pacífico na entrada da Blue Zone, área de acesso restrito do evento climático que acontece em Belém.
Com faixas e palavras de ordem, o grupo denunciou a devastação de suas terras e a falta de participação nas negociações oficiais, reiterando reivindicações feitas em protestos anteriores ao longo da conferência.
“Fazem um evento sobre preservação do clima e da natureza, mas dão ouvidos às empresas que devastam e a nós, indígenas, que temos nossas terras destruídas por essas empresas, não somos sequer recebidos”, denunciou uma das lideranças.
O grupo tentou acessar a Blue Zone por meio da Green Zone, que permite a passagem entre as áreas, mas que é liberada apenas para credenciados na área restrita do evento.
Por isso, a segurança da COP30, incluindo a Polícia Federal (PF), fechou o portão de acesso e chegou a utilizar escudos para conter um possível avanço dos manifestantes. Apesar da tensão momentânea, a manifestação se dispersou rapidamente, sem registro de confrontos.

O ato se soma a outras mobilizações de grupos indígenas e movimentos sociais durante a COP30, que buscaram chamar a atenção para questões como desmatamento, mudanças climáticas e a necessidade de incluir vozes tradicionais nas decisões ambientais globais.
Nesta sexta (21), indígenas da Green Zone fizeram um protesto pacífico na entrada da Blue Zone. pic.twitter.com/mPeQOpbfpM
— Portal Estado do Pará Online (@Estadopaonline) November 21, 2025
O recado, mais uma vez, ficou claro: os povos indígenas querem e precisam ser ouvidos nas discussões que afetam diretamente seus territórios e suas vidas.
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