O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou no último domingo (16) que o Enem passará a avaliar a qualidade do ensino médio a partir de 2026 e poderá ser aplicado em capitais do Mercosul, conforme estudo de viabilidade em andamento.
Além de manter o uso tradicional para acesso ao ensino superior, o exame será adotado como ferramenta de avaliação da educação básica, com participação dos alunos do 3º ano do ensino médio. A mudança será feita em cooperação com as redes estaduais e, segundo o ministro, deve garantir resultados mais precisos sobre o desempenho dos estudantes.
Com relação à expansão internacional, o MEC estuda aplicar a prova, em português, em Buenos Aires, Montevidéu e Assunção. A previsão é que o estudo seja concluído antes da abertura das inscrições do Enem 2026. A proposta busca atender tanto brasileiros que vivem no exterior quanto estrangeiros interessados em ingressar em universidades brasileiras.
Durante a coletiva, o ministro também apresentou o balanço da edição de 2025, que registrou 4,8 milhões de participantes e cerca de 70% de presença, mobilizando 585 mil colaboradores nos dois dias de aplicação. Ele agradeceu o trabalho das equipes envolvidas e afirmou que o objetivo é ampliar o acesso à educação superior.
O MEC também informou que a reaplicação das provas poderá ser solicitada de 17 a 21 de novembro, com novas datas marcadas para 16 e 17 de dezembro. Nesta edição, o Enem voltou a permitir certificação do ensino médio e trouxe inovações como o uso da metodologia testlet e detectores de metal em todas as salas.
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