O segundo dia da 30ª Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30) é dedicado às discussões sobre adaptação, cidades sustentáveis, infraestrutura, água, resíduos, bioeconomia, economia circular e inovação tecnológica. As atividades se concentram no Pavilhão Principal, nas zonas Azul e Verde, e em espaços culturais no centro de Belém.
Entre os eventos oficiais, destaque para o painel “A importância do reconhecimento dos Povos Isolados e do Contato Inicial como estratégia de mudança climática”, realizado no Círculo dos Povos, na Zona Verde, às 10h50. Em seguida, às 11h45, o debate “Boa Vista+30: três décadas de titulação quilombola no Brasil” reúne representantes do Ministério da Igualdade Racial, da CONAQ e de comunidades tradicionais.
Durante a tarde, pesquisadores e organizações ambientais promovem encontros sobre educação climática, cidades resilientes e justiça ambiental. O Observatório do Clima realiza, a partir das 14h, a série de painéis “ABC do Clima”, com explicações sobre a estrutura da conferência e os compromissos nacionais (NDCs). Às 15h, o foco será a infância e os impactos das mudanças climáticas na saúde das crianças.
A programação cultural segue intensa no Teatro Waldemar Henrique, com apresentações gratuitas a partir das 17h. Espetáculos de dança e performances artísticas destacam a diversidade amazônica e a resistência dos povos tradicionais, culminando com o show “Cantos da floresta: Surarás do Tapajós na luta pelo clima”, às 20h30.
Além das negociações oficiais, os pavilhões temáticos recebem painéis sobre bioeconomia, inovação agrícola e transição energética, abertos a visitantes credenciados. A COP30 prossegue até 21 de novembro, quando será apresentada a carta final de compromissos elaborada a partir das discussões realizadas em Belém.
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