O Spotify anunciou novas políticas para o uso de inteligência artificial (IA) em produções musicais, reforçando o compromisso de creditar corretamente as obras que utilizem a tecnologia. A decisão vem após a remoção de mais de 75 milhões de faixas classificadas como “spam” por uso inadequado de IA nos últimos 12 meses.
Em setembro, a empresa já havia apresentado diretrizes para coibir abusos, como uploads em massa, duplicatas e o uso não autorizado de vozes de artistas. Na ocasião, o vice-presidente global de produto musical, Charlie Hellman, afirmou que o objetivo não é punir quem utiliza a IA de forma “autêntica e responsável”, mas sim garantir que os criadores humanos continuem no centro do processo artístico.
Agora, em outubro, o Spotify anunciou uma nova fase: a adoção de créditos transparentes para faixas criadas com auxílio de IA e o desenvolvimento de ferramentas musicais baseadas nessa tecnologia, em parceria com grandes gravadoras como Sony, Universal, Warner, Merlin e Believe. A medida permitirá que artistas indiquem em que parte da obra a IA foi usada: nos vocais, na instrumentação ou na pós-produção.
A plataforma também definiu quatro princípios para orientar o uso da IA na música: liberdade de escolha dos artistas sobre como participar, compensação justa pelos direitos autorais, novas formas de conexão com o público e colaboração direta com empresas do setor fonográfico. Segundo o Spotify, a intenção é que a inovação tecnológica aconteça “de forma responsável”, sem substituir a arte humana.
Com informações de InfoMoney e Rolling Stones
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