Servidores do Hospital Ophir Loyola (HOL), em Belém, foram surpreendidos com a notícia de que não terão mais direito a refeições fornecidas pela unidade de saúde a partir do dia 1º de outubro de 2025. A decisão foi tomada após questionamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PA) e do Ministério Público do Pará (MPPA), que apontaram irregularidade no fornecimento do benefício.
Segundo memorando interno divulgado pela direção do hospital nesta segunda-feira (22), todos os servidores já recebem o auxílio-alimentação previsto na Lei Estadual nº 7.197/2008, pago em pecúnia e de caráter indenizatório, o que geraria duplicidade no fornecimento das refeições.
No documento, o diretor-geral do HOL, Heraldo Francisco da Costa Pedreira, informa que a medida atende à recomendação dos órgãos de controle. Ele ressalta, no entanto, que autorizações excepcionais poderão ser solicitadas à diretoria, mediante justificativa fundamentada, para análise e possível liberação.
A decisão gerou críticas entre servidores, especialmente os plantonistas, que alegam que o auxílio recebido não cobre os custos de alimentação durante longas jornadas dentro do hospital. A medida, segundo relatos, pode deixar profissionais em situação de vulnerabilidade, já que muitos dependiam da refeição servida internamente para manter a rotina de trabalho.
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