A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) apresenta tendência de queda no Brasil, segundo o boletim semanal Infogripe divulgado nesta quinta-feira (24) pela Fiocruz. A redução é puxada pela diminuição nas hospitalizações por influenza A e vírus sincicial respiratório (VSR), principalmente entre adultos. Ainda assim, a incidência segue elevada entre crianças pequenas, com predominância do VSR, e entre idosos, sobretudo nas regiões centro-sul, Norte e Nordeste.
Capitais como Belém, Salvador e Rio de Janeiro figuram entre as 17 unidades da federação com nível de alerta, risco ou alto risco para SRAG, embora sem sinais de crescimento recente. Campo Grande (MS) é a única capital que apresenta tendência de aumento dos casos em praticamente todas as faixas etárias, com exceção das crianças de 2 a 4 anos e da população de 50 a 64 anos.
Mesmo com o recuo geral, os dados laboratoriais das últimas quatro semanas indicam que 63,2% dos óbitos por SRAG ocorreram por influenza A, enquanto o VSR foi responsável por 50,6% dos casos positivos. A covid-19 aparece com 2,9% dos casos e 5,1% dos óbitos, com estabilidade nacional, exceto por leve alta no Ceará.
A pesquisadora Tatiana Portella reforçou a importância de manter a vacinação contra a influenza e a covid-19 em dia, especialmente nos estados com alta de SRAG. Ela também recomendou o uso de máscaras em locais fechados e diante de sintomas gripais.
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