O comandante da Guarda Municipal de Ananindeua, Júnior Maia, procurou neste domingo (6) o portal Estado do Pará Online (EPOL) para apresentar sua versão sobre a abordagem policial registrada em vídeo e que ganhou repercussão nas redes sociais. Segundo ele, a ação teve como motivação ameaças sofridas por um agente da GMA e sua irmã, após o box comercial da família ter sido alvejado por disparos de arma de fogo.
De acordo com Maia, o imóvel em questão havia sido alugado para um homem identificado como Gabriel, com quem a família rompeu o contrato após um desentendimento. Dias depois, o estabelecimento teria sido alvo de dois tiros e, em seguida, a irmã do agente recebeu uma ligação de número não identificado, em que um suposto membro de facção criminosa ameaçava os dois. Segundo o comandante, a Guarda foi acionada para garantir a segurança da família e conduzir Gabriel à delegacia para esclarecimentos.
Durante a abordagem, ainda segundo a versão de Maia, o primo de Gabriel, identificado como Matheus, tentou impedir a condução, insultou os agentes e jogou a motocicleta em direção à equipe, sendo contido e algemado. O comandante afirma que todos os procedimentos foram realizados conforme a legalidade, com o registro de um boletim de ocorrência, o qual foi apresentado à reportagem.
Apesar das alegações, a Prefeitura de Ananindeua declarou en nota ao EPOL, que o caso segue sendo apurado internamente e reforçou que não compactua com ações que estejam em desacordo com os protocolos da corporação.
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