João Ribeiro Ferreira foi preso pela segunda vez na última quarta-feira (18), no bairro Santo André, em Santarém, oeste do Pará. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva em vigor até 2034, referente a uma condenação por homicídio qualificado, com pena de 16 anos de reclusão em regime fechado. O homem tentou enganar os policiais apresentando documentos com dados divergentes, mas teve a identidade confirmada por meio de exame datiloscópico.
Durante abordagem realizada por volta de 13h, na rua Diamantino com Edivaldo Leite, policiais do 35º Batalhão da PM suspeitaram da versão apresentada pelo homem e acionaram a Polícia Civil, que solicitou uma papiloscopista para confirmação das digitais. Apesar de pequenas diferenças nos dados, como o sobrenome da mãe e o dia do nascimento, o sistema confirmou a correspondência com o mandado de prisão expedido pela 3ª Vara Criminal de Santarém.
Segundo o tenente Alciomar Silva, João já havia sido detido pela mesma guarnição anteriormente, mas acabou liberado após um erro de identificação. Em nova abordagem, ele chegou a relatar que fora inocentado em júri popular, depois alegou legítima defesa e, por fim, negou envolvimento no crime, o que aumentou as suspeitas da equipe.
De acordo com o processo, João participou de um crime ocorrido em 1992, na Avenida Dom Frederico. Ele, outro homem e uma adolescente atacaram três vítimas em sequência com cacetetes e facas. Uma das vítimas foi brutalmente espancada e esfaqueada até a morte, mesmo já estando caída no chão.
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