Após uma reforma milionária iniciada em fevereiro de 2021, o Estádio Mangueirão reabriu suas portas com um Clássico Re-Pa em 9 de abril de 2023. A obra, inicialmente orçada em R$146 milhões, encerrou com custos que possivelmente ultrapassaram os R$508 milhões, representando um aumento de 245%. Como comparação, a Arena Amazônia, construída do zero para a Copa do Mundo de 2014, teve um custo de R$669,5 milhões.
Contudo, o estádio começou a apresentar problemas, evidenciados no último domingo (4), quando peças de vidro caíram em uma parte da praça esportiva, representando grande risco para torcedores e profissionais presentes no primeiro Re-Pa do ano. O incidente ocorreu após uma trepidação, resultando na queda do objeto.
É importante ressaltar que, desde a sua inauguração, a obra já apresentou alguns problemas, como o caso das goteiras, que apareceram nos eventos teste e na inauguração do estádio.
Segundo fontes ligadas à Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), a trepidação é considerada normal, sendo parte da estrutura tecnológica do estádio, uma vez que, sem essa trepidação, o concreto poderia se romper.
De acordo com a mesma fonte, o vidro inicialmente trincou e, quando a partida teve início, o impacto da torcida fez com que as peças rachadas se desprendessem.
A equipe do Estado do Pará Online indagou se esse vidro poderia ser substituído por um material mais seguro, minimizando os riscos para os frequentadores do estádio. A fonte confirmou que isso é possível, sugerindo o uso de acrílico, mas não assegurou a realização da substituição.
Ainda segundo a fonte, o Corpo de Bombeiros isolou a área e a empresa que faz os reparos no estádio já foi acionada.
O Estado do Pará Online solicitou um posicionamento da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) e aguarda um retorno.
Leia também:
Deixe um comentário