Vídeo expõe crescimento desordenado de fiação aérea em Belém nos últimos 12 anos

Apesar da existência de leis, elas ainda não foram suficientes para resolver o problema.

@archiurbe

Um vídeo publicado por um perfil voltado para mobilidade e urbanismo no Instagram tem gerado discussão sobre a desorganização da fiação aérea em postes na Grande Belém. Comparando imagens de 2012 e 2024, o registro evidencia o aumento significativo dos emaranhados de fios na cidade.

Na legenda, o perfil critica a falta de fiscalização e cita legislações que visam ordenar o problema. A nível estadual, a Lei nº 9.869/2023 obriga concessionárias e prestadoras de serviços de energia, telefonia, TV a cabo e internet a removerem fios excedentes e inutilizados, estipulando multa de R$ 5 mil por descumprimento. Já em âmbito municipal, a Lei nº 10.000/2024 reforça a necessidade de remoção da fiação sem uso.

Apesar da existência dessas leis, o perfil destaca que elas ainda não foram suficientes para resolver o problema, mencionando a ausência de fiscalização efetiva e os altos custos envolvidos no enterramento de fios, que pode custar até 20 vezes mais que a manutenção aérea.

Comentários e críticas dos internautas
Nos comentários do vídeo, internautas também expressaram indignação com a situação. Muitos apontaram a falta de planejamento urbano e a dificuldade de implementar mudanças estruturais em larga escala.

Soluções sugeridas
A postagem propõe maior diálogo entre prefeituras, concessionárias de energia e operadoras de telecomunicação, além da criação de modelos de repartição de custos para o aterramento de cabos. Segundo o perfil, é necessário envolver não apenas o poder público, mas também proprietários de terrenos e empresas interessadas em explorar galerias subterrâneas como alternativa sustentável e segura.

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