O volume de vendas do varejo brasileiro alcançou, em outubro, um patamar 9,6% superior ao registrado em fevereiro de 2020, período imediatamente anterior à pandemia. No varejo ampliado, que inclui veículos, material de construção e atacado alimentício, o avanço é de 6,1% acima do pré-pandemia.
De acordo com o relatório, cinco segmentos do varejo já superaram o nível pré-crise sanitária. O maior avanço aparece nos artigos farmacêuticos, que registram alta de 44,3%, seguido pelos supermercados, com crescimento de 12%. O setor de veículos opera 11,6% acima do pré-pandemia, enquanto combustíveis e lubrificantes apresentam elevação de 8,4% e o material de construção avança 6,7%.
Por outro lado, alguns segmentos ainda não recuperaram o desempenho de 2020. Móveis e eletrodomésticos permanecem 1% abaixo do período pré-pandemia; outros artigos de uso pessoal e doméstico, 3,9% abaixo; e equipamentos de informática e comunicação, 5,5% aquém do nível de fevereiro de 2020. Já os setores de tecidos, vestuário e calçados e livros e papelaria mostram quedas mais acentuadas, de 18,9% e 45,4%, respectivamente.
A Região Norte também apresentou desempenho relevante, com cinco dos sete estados registrando crescimento no comparativo anual, o que reforça o aquecimento da atividade varejista na região.
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