Vaias, 'entregadas' e pressão contra o Z-4: Paysandu tenta reagir após nova derrota - Estado do Pará Online

Vaias, ‘entregadas’ e pressão contra o Z-4: Paysandu tenta reagir após nova derrota

Papão começou o jogo contra o Operário-PR bem, abriu o placar, mas caiu nos próprios erros e levou a virada

Jorge Luís Totti / Paysandu

A derrota de virada sofrida pelo Paysandu contra o Operário-PR voltou a expor feridas que já vinham sendo sentidas pela torcida. O time deixou o campo sob vaias, e alguns jogadores reconheceram erros individuais que custaram caro na partida. Ainda assim, o discurso no vestiário é de união e confiança na recuperação, já que a equipe segue brigando contra a ameaça do rebaixamento.

O centroavante Diogo Oliveira admitiu que a frustração toma conta, mas reforçou que o grupo não pode se abalar. “Quem não faz, toma. É o velho ditado do futebol. Não estamos tomando gol, estamos entregando. É diferente! Não podemos desistir. Têm muitos jogos e eu creio que vamos sair dessa situação”, afirmou.

O lateral-direito Bryan Borges mostrou muito aborrecimento na saída de campo e deu razão às vaias e cobranças vindas da arquibancada. “Está sendo difícil, mas tem que vaiar mesmo. Inadmissível perdemos um jogo dentro de casa de novo. Tem que vaiar. A torcida está de parabéns, tem que vaiar”, declarou.

Já o goleiro Gabriel Mesquita reconheceu o erro ao cometer um pênalti que poderia ser evitado e que culminou na virada do Fantasma. “Esperávamos dar alegria à torcida. No futebol a gente trabalha para não errar, mas infelizmente eu cometi um erro crucial para o resultado da partida. Sou homem para continuar trabalhando. Garanto à nossa torcida que o nosso time não vai cair. Temos um grupo de homens fortes e guerreiros. Vamos assumir a responsabilidade e sair desta situação juntos. Vamos trabalhar muito em equipe para sairmos juntos desta situação”, disse.

Com a sequência negativa e vice-lanterna da competição, o time terá de buscar forças dentro e fora de campo para reagir. O discurso dos jogadores é de aprendizado e superação, mas o desafio cresce a cada rodada, principalmente diante da impaciência da torcida e da reta final da Segundona chegando.

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