Pesquisas em petróleo e energia ganharam uma nova base no litoral paraense. A Universidade Federal do Pará inaugurou, no último 9 de dezembro, o Complexo Tupi, instalado no Campus de Salinópolis, com foco no avanço científico e tecnológico nessas áreas estratégicas.
O espaço foi planejado com estrutura modular, formada por contêineres adaptados, criando ambientes funcionais para pesquisadores, bolsistas de iniciação científica e estudantes de pós-graduação. A concepção prioriza agilidade na implantação, sustentabilidade e adequação às demandas dos projetos em andamento.
A implantação do complexo recebeu investimento aproximado de R$ 1 milhão, viabilizado pela TotalEnergies, por meio da cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O aporte fortalece a formação de profissionais qualificados e o estímulo à inovação no setor energético.
A nova estrutura dará suporte direto aos projetos desenvolvidos no LCPETRO, com foco na otimização da produção de petróleo em reservatórios do Pré-Sal. O espaço também foi pensado como base para novas iniciativas científicas, ampliando o alcance das pesquisas da UFPA em petróleo e energia.
A cerimônia de inauguração reuniu Pedro Tupã Pandava Aum, coordenador do Complexo Tupi; Raphael Gachet, representante da TotalEnergies; Lindomar Miranda Ribeiro, coordenador-geral do Campus de Salinópolis; Edinelson Saldanha Corrêa Lira, diretor da Faculdade de Engenharia; e Raimundo da Costa Almeida, pró-reitor de Administração, representando a Reitoria.
Por que o nome “Tupi”?
O nome do complexo faz referência a um personagem central da mitologia Tupi-Guarani, associado ao antepassado primordial dos povos tupis, valorizando a cultura amazônica. A escolha dialoga com a história do nordeste e do salgado paraense, além da foz do Rio Amazonas, regiões tradicionalmente ocupadas por esses povos e diretamente ligadas ao campus de Salinópolis.
A denominação também remete ao Campo Tupi, maior campo de petróleo do Pré-Sal brasileiro, descoberto em 2006 e reconhecido pela produção de óleo leve de alta qualidade, considerado um marco da indústria petrolífera nacional.









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