O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria pedido para que o líder venezuelano Nicolás Maduro deixasse imediatamente o país durante uma ligação realizada na semana passada. A conversa contou com intermediação de Brasil, Catar e Turquia.
Segundo o jornal, Trump ofereceu a saída para o exílio a Maduro, à primeira-dama Cilia Flores e ao filho do casal, desde que o presidente venezuelano renunciasse e permitisse a retomada da democracia. A ligação foi interpretada como o último esforço de Washington para evitar um confronto direto com Caracas.
Escalada de tensão
A comunicação ocorreu em meio a sinais de que o governo Trump prepara operações militares na Venezuela. Os EUA classificaram o Cartel de los Soles como organização terrorista e acusam Maduro de liderar o esquema.
Durante videochamada no feriado de Ação de Graças, Trump afirmou que ações “por terra” contra traficantes de drogas venezuelanos começariam “muito em breve”, o que elevou ainda mais a tensão entre os países.
Negociação travada
De acordo com veículos norte-americanos, três pontos impediram o avanço das negociações:
- Maduro exigiu anistia global, proposta rejeitada por Trump;
- O regime sugeriu eleições livres, mas queria manter o controle das Forças Armadas, oferta recusada por Washington;
- As partes discordaram sobre o prazo de saída de Maduro. Trump queria a renúncia imediata, mas o líder venezuelano teria recusado.
Cuba, Irã, Rússia e Turquia foram citados como possíveis destinos de exílio.
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