O duelo entre Remo e Goiás, neste sábado (23), no Mangueirão, não foi apenas mais um jogo. Foi o roteiro de uma virada construída em três momentos decisivos, cada um carregando tensão, reação e afirmação. O placar final, 3 a 1, marcou o retorno do clube azulino à elite do futebol brasileiro após três décadas longe da elite.
Primeiro capítulo: o empate que reacendeu a disputa
Após o Goiás abrir o placar logo no início da partida, com Willean Lepo, o Remo precisou reorganizar o ritmo e reencontrar espaço em campo. O gol do empate saiu ainda no primeiro tempo, quando Pedro Rocha, artilheiro da Série B, recebeu na área após jogada pela direita e finalizou com precisão. O lance devolveu confiança ao time e inflamou o estádio.
Segundo capítulo: a virada que mudou o jogo
Na etapa final, o Remo voltou com postura ofensiva e retomou o controle da partida. A virada veio com João Pedro, que aproveitou cruzamento e finalizou firme. A reação no Mangueirão foi imediata: bandeiras erguidas, cânticos e uma atmosfera que empurrou a equipe até o fim.
Terceiro capítulo: o gol que selou o acesso
Com o Goiás buscando o empate e deixando espaços, o Remo encontrou nova oportunidade. João Pedro apareceu novamente na área e marcou o terceiro, fechando o placar e consolidando o domínio azulino. Minutos depois, com a confirmação da derrota do Criciúma na rodada, veio a certeza matemática do acesso.
A partida entrou para o registro não apenas pelo placar, mas pelo significado. Os três gols contaram a história de uma virada, de uma campanha e de uma espera interrompida. Ao apito final, o Mangueirão se transformou em celebração coletiva: o gramado foi tomado, as ruas de Belém vibraram e o torcedor azulino viveu um capítulo inesquecível.










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