Operários e operárias da construção civil iniciaram a semana com paralisação de obras na capital paraense. Na manhã desta segunda-feira (15), cerca de 600 trabalhadores seguiram em passeata até a sede do sindicato patronal para pressionar avanços nas negociações da campanha salarial.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário de Belém (STICMB), filiado à CSP-Conlutas, a proposta apresentada pelas empresas prevê reajuste de 5,5% no piso salarial e aumento de R$ 10 na cesta básica.
“A proposta da patronal é vergonhosa”, disse o coordenador-geral do STICMB, Ailson Cunha. Segundo ele, os trabalhadores aprovaram uma contraproposta que reivindica 9,5% de reajuste no piso, cesta básica no valor de R$ 270, pagamento de participação nos lucros e resultados (PLR) de R$ 378, além de pontos como classificação para operárias, aviso prévio indenizado, fim do cargo de meio oficial e manutenção das cláusulas sociais da convenção anterior.
Caso não haja acordo, a categoria pode deflagrar greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (16).
Um grande congestionamento se formou na avenida magalhães barata com alcindo cacela, a polícia militar foi acionada e acompanha a passeata dos trabalhadores.
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