O técnico da Seleção Brasileira, Carlos Ancelotti, foi condenado a um ano de prisão por crime fiscal cometido em 2014, quando comandava o Real Madrid. A decisão do Tribunal de Madri, na Espanha, também impôs pagamento de multa no valor de 386 mil euros, cerca de R$ 2,4 milhões. Ancelotti não pode obter ajudas ou subsídios públicos e nem usufruir de benefícios, incentivos fiscais e da Previdência Social pelos próximos três anos.
De acordo com o Ministério Público da Espanha, o atual treinador da Seleção Brasileira teria fraudado o Tesouro Público em dois anos. Em 2014, o valor foi de cerca de R$ 2,4 milhões e em 2015 foi quase o dobro, chegando a R$ 4,1 milhões. Porém, ele chegou a ser absolvido da acusação relacionada ao ano de 2015.
Por ser réu primário e ter tido as dívidas com a justiça pagas pelo Real Madrid, a decisão do Tribunal não implica em prisão obrigatória.
Durante o julgamento de abril, Ancelotti declarou nunca ter tido intenção de cometer o crime de fiscal. “Eu só estava preocupado em receber o salário líquido de seis milhões por três anos, e nunca percebi que algo estava errado, nem recebi nenhuma notificação de que o Ministério Público estava me investigando”, disse na época.
Até o momento, a CBF não divulgou nota sobre o assunto.
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