Participantes do "Diálogos da Amazônia deixou a platéia surpresa com os números apresentados sobre o Mapa da Fome no Brasil, onde o Pará aparece como o estado com mais pessoas passando fome no país. O Mapa da Exclusão Social do Pará de 2022 revelou que 41,90% da população paraense vive na pobreza.

Comunidades extrativistas cobram que os governantes avancem para além dos discursos, na preservação ambiental, na defesa dos direitos territoriais das comunidades tradicionais da região costeira amazônica do Brasil e as coloquem na prática, através de decretos e ações que mostrem que realmente estão preocupados com o meio ambiente e os povos da Amazônia.

Em uma crítica ácida, o militante argumentou que os países que virão para os eventos no âmbito da COP30 precisam enviar bilhões e até trilhões para que os povos da Amazônia tenham políticas públicas, em diversas áreas, para manter a floresta em pé e assim haja a preservação do meio ambiente.

Em mais um artigo certeiro sobre as mazelas vivenciadas pelo povo paraense, o premiado jornalista Lúcio Flávio Pinto revela a contradição entre o discurso e a propaganda ambientalista do governador Helder Barbalho, que em seu governo passa a mão na cabeça de devastadores do meio ambiente e perdoa infrações e multas de grandes empresas, inimigas da preservação ambiental, um dos temas centrais da próxima COP30 em Belém.