Suspeita de bomba no aeroporto de Belém era apenas eletrônicos, afirma PF

Por precaução, a área restrita onde a bagagem estava localizada foi isolada. Seguindo o protocolo de segurança, a bagagem foi levada para um local seguro, a cerca de dois quilômetros de distância, com a participação do Bope-PM.

Reprodução Polícia Federal

Na manhã deste sábado (18), a Polícia Federal foi acionada para atender um caso de suspeita de bomba no Aeroporto Internacional de Belém. Após uma inspeção de raio-x da Air France, objetos eletrônicos foram confundidos com possíveis componentes de um dispositivo explosivo.

A equipe de raio-x identificou um cigarro eletrônico vaper, contendo uma bateria de lítio, que estava muito próximo de um sabonete e cabos de carregador de celular. Esta combinação de emulsão estável e emulsão instável, vista pelo raio-x, levantou suspeitas de que poderia tratar-se de componentes explosivos. Além disso, havia uma pilha palito e outros eletrônicos escondidos dentro de um sapato.

Reprodução Polícia Federal

Por precaução, a área restrita onde a bagagem estava localizada foi isolada. Seguindo o protocolo de segurança, a bagagem foi levada para um local seguro, a cerca de dois quilômetros de distância, com a participação do Bope-PM. Após a abertura da mala, foi confirmado que não havia qualquer artefato explosivo; os objetos suspeitos eram apenas produtos eletrônicos vedados pela ANAC.

Com a situação resolvida, o voo AF603, com destino a Caiena, capital da Guiana Francesa, que estava programado para decolar às 9h50, foi liberado e partiu por volta do meio-dia. O proprietário da mala não embarcou e foi retido para prestar esclarecimentos sobre os eletrônicos não declarados, que foram apreendidos.

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