STJ autoriza operações virtuais para combater pornografia infantil - Estado do Pará Online

STJ autoriza operações virtuais para combater pornografia infantil

Software da polícia fará rondas online para identificar e rastrear material ilegal nas redes

Foto: Divulgação / Polícia Civil

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a polícia a realizar rondas virtuais em busca de material de pornografia infantil, por meio de um software capaz de fazer varreduras em redes que permitem a troca de arquivos ponto a ponto. A ação é fruto de um esforço conjunto entre as polícias civis.

A decisão também desobriga autorização judicial para que a polícia examine ambientes digitais públicos com ferramentas específicas. Além disso, a polícia possui autonomia para pedir registros vinculados a um IP (espécie de endereço eletrônico) diretamente às operadoras de internet.

O ministro Rogério Schietti explica que as rondas virtuais não devem ser confundidas com as invasões virtuais, que necessitam de autorização judicial e são caracterizadas pela infiltração de agentes da polícia em espaços digitais privados em busca de um alvo específico.

Segundo Schietti, o Marco Civil da Internet permite que a polícia tenha acesso direto a dados simples ligados a um IP, como nome e endereço, informações não protegidas por sigilo.

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