Sespa orienta sobre repelentes e inseticidas que devem ser usados contra mosquitos

De acordo com a Sespa, apenas produtos registrados na Anvisa possuem eficácia comprovada, e não há comprovação científica de que comprimidos, vitaminas, medicamentos ou alimentos possam repelir mosquitos.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio do Núcleo Especial de Vigilância de Produtos do Departamento Estadual de Vigilância Sanitária (DEVS), divulgou orientações sobre o uso correto de repelentes e inseticidas no combate a doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

As diretrizes seguem recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e têm como objetivo informar a população sobre os produtos regularizados disponíveis no mercado e a forma adequada de utilização. De acordo com a Sespa, apenas produtos registrados na Anvisa possuem eficácia comprovada, e não há comprovação científica de que comprimidos, vitaminas, medicamentos ou alimentos possam repelir mosquitos.

Uso adequado de repelentes e inseticidas

Os repelentes para a pele devem ser aplicados diretamente nas áreas expostas do corpo, exceto quando houver indicação para uso na roupa. Além disso, é fundamental que a população confira o registro do produto na Anvisa antes da compra, pois itens irregulares podem representar riscos à saúde.

Os inseticidas e repelentes ambientais também precisam ser aprovados pela Anvisa e são comercializados em diferentes formatos, como aerossóis, espirais, líquidos e pastilhas. No entanto, seu uso exige cuidados, especialmente em locais fechados ou na presença de pessoas com problemas respiratórios e animais.

A diretora do DEVS, Idalece Lobo, reforça que o uso desses produtos não substitui outras medidas essenciais para evitar a proliferação do mosquito transmissor, como a eliminação de criadouros. No Pará, por exemplo, é comum encontrar água parada acumulada em coaratás (canoas do açaí), que se tornam locais propícios para a reprodução do Aedes aegypti.

Dicas para o uso seguro de repelentes

  • Utilize apenas produtos registrados na Anvisa.
  • Leia as instruções e restrições de uso antes da aplicação.
  • Aplique apenas nas áreas expostas da pele e quando necessário.
  • Evite contato com olhos, boca e mucosas.
  • Em crianças, não aplique o produto na palma das mãos.
  • Lave as mãos após o uso e mantenha o produto fora do alcance de crianças e animais.
  • Reaplique conforme as instruções do fabricante, respeitando o limite de três aplicações diárias.
  • Para maior proteção ao dormir, prefira mosquiteiros e repelentes elétricos.

A Sespa reforça a importância da colaboração de todos no combate às arboviroses, seguindo as recomendações de uso dos produtos e eliminando possíveis focos do mosquito transmissor.

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