Em meio à batalha judicial envolvendo a licitação para a coleta do lixo na capital, que foi suspensa pela segunda vez, a prefeitura, ao que parece, quer piorar ainda mais o serviço na cidade. Notificação emitida na última quinta-feira pela Secretaria Municipal de Saneamento de Belém (Sesan), através da Diretoria de Resíduos solido (DRES), comandada pelo engenheiro Pedro Piqueira, notificou as duas atuais prestadoras de serviço da capital para paralisar os serviços de limpeza dos serviços de varrição, capinação e roçagem e canais de toda a cidade.
Há 5 meses que a prefeitura não paga as prestadoras de serviço, alegando que não tem mais dinheiro para dar continuidade aos serviços e agora determina que os mesmos sejam suspensos sem previsão de retomada. Isto representará a demissão de cerca de 450 trabalhadores da limpeza urbana da cidade em apenas uma empresa.
O representante de uma das empresas notificadas afirma que parte desses serviços é o de manutenção e limpeza dos canais, serviço preparatório para evitar as inundações e enchentes que acometem Belém durante a primeira metade do ano decorrente do nosso inverno rigoroso. Sem o serviço, o ano que vem, promete ser de muito sofrimento para a população.
Com a licitação do lixo suspensa por força de decisão judicial proferida ontem pela desembargadora Rosileide Cunha e em vias da cidade ficar sem a disposição final dos resíduos, considerando o encerramento das atividades do aterro em Marituba dia 31, Belém hoje vive uma situação que beira a calamidade pública.
Na vã tentativa de se salvar politicamente tudo indica que o prefeito Edmilson Rodrigues e seu séquito querem levar a cidade ao mais completo caos, para se fazer de vítima. Não percebeu ainda que, tal qual os alagamentos constantes que a cidade sofre, ele só afunda cada vez mais.
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