Na lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro com apenas 26 pontos e com o rebaixamento mais perto a cada rodada, o Paysandu já começou olhar para 2026, quando deve disputar a Série C. A derrota para o Remo nessa terça-feira, 14, aumentou a crise da equipe que precisa vencer a próxima partida para seguir, matematicamente, com chances de permanecer na competição.
Segundo o presidente do Paysandu, Roger Aguilera, a diretoria já começou a conversar sobre o planejamento para a próxima temporada. Ele revelou após ao Re-Pa que o clube “não pode perder tempo”.
Ainda tem possibilidade (de seguir na Série B). É difícil, mas temos que brigar jogo a jogo. E começar o planejamento para a temporada de 2026. Não pode perder tempo. O futebol é muito dinâmico. As coisas vão acontecendo. Estamos trabalhando, conversando e fazendo o que for melhor para o clube para ir no caminho certo”, disse em entrevista à Rádio Clube do Pará.
Roger fez ainda um balanço sobre a temporada do Paysandu. Para ele, a questão financeira e o “elenco enxuto” – falado em excesso pelo então executivo de futebol do clube, Felipe Albuquerque no início do ano -, contribuíram para que a equipe chegar nessa situação em 2025.
Este ano tivemos um elenco reduzido no começo. Pecamos. Tivemos problemas financeiros também, que agravaram. Quando em campo não acontece, piora mais. É aceitar. A torcida está com uma dor grande. A dor deles, eu estou sentindo também. Tenho que reverter isso com trabalho para colocar o Paysandu onde ele merece”.
Ajustes
Segundo o presidente do Paysandu, a prioridade no momento é organizar o caixa bicolor. Roger Aguilera revelou que deve ser divulgado nas próximas semanas um balanço financeiro da temporada. Além disso, ele destacou a perda de receita por conta do desempenho ruim dentro da Série B.
A gente precisa organizar a parte financeira do clube agora para planejar com tranquilidade o ano de 2026. As contas chegam, temos compromissos. Todo mundo fala em arrecadação, mas o custo operacional do clube é maior. Vamos soltar um balanço e mostrar o que foi gasto. Foi um ano ruim. No futebol perdemos várias receitas por culpa do desempenho. É aceitar e colocar o Paysandu onde ele merece”, finalizou.
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