Uma empresa contratada pela Prefeitura de Rio Preto para fornecer porteiros à rede municipal de ensino demitiu, na última sexta-feira (5, um de seus representantes após a revelação de uma denúncia de assédio sexual feita por uma funcionária terceirizada. A acusação veio à tona durante depoimento do preposto à CPI das Terceirizadas da Câmara.
Durante o interrogatório, a trabalhadora relatou ter sido assediada pelo representante da MG Produtos Equipamentos e Serviços, que admitiu à comissão o envio de mensagens para ela por aplicativo. Um boletim de ocorrência foi registrado, e os vereadores responsáveis pela oitiva cobraram esclarecimentos sobre o episódio.
No início da tarde, a empresa confirmou a demissão do funcionário acusado e também de seu superior imediato, alegando que ambos tinham conhecimento da situação e não a reportaram. Em nota interna, a MG afirmou não tolerar qualquer forma de assédio e informou que as dispensas ocorreram por justa causa.
A contratada firmou em outubro um acordo de R$ 18 milhões com a Secretaria de Educação para o fornecimento de 300 porteiros às escolas municipais. A CPI segue investigando os contratos em vigor com o município e acompanha o andamento do caso junto às autoridades.
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